As professoras Claudineide Pereira da Conceição, Marinalva dos Santos Neves e Alessandra Nunes Silva Figueiredo do SINTESPEMSD então em Brasília integrando a 7ª Marcha das Margaridas o movimento de luta por direitos para as mulheres que ocorre a cada 4 anos desde o ano 2000 e que é o maior evento de mulheres da América Latina. O evento ocorre nesses dias 15 e 16 de agosto e a expectativa é que reúna entre 70 e 100 mil mulheres em Brasília nos dois dias.
A professora Alessandra relatou ao presidente da subsede do SINTESPEM – Valmir Carlos de Araújo, que, durante a apresentação de lideranças por Estado as maranhenses foram as mais aplaudidas e que a caravana do Maranhão levou cerca de 4.000 (quatro mil) mulheres a Brasília e o Maranhão será a comissão de frente da abertura oficial do evento nessa tarde.
“O evento é magnânimo, grande, muitas palestras e oficinas, muita troca de experiência com mulheres companheiras de lutas de todos os estados, é muita coisa e não temos nem como participar de todas as oficinas” disse a Professora Alessandra. Muito emocionada, Alessandra disse que é muita coisa boa e encontros e relatos com pessoas de todos os estados e que está colhendo muitas informações importantes “aqui já tem um Mar de gente” finalizou ela.
Entenda. A MARCHA DAS MARGARIDAS, dentre tantos outros objetivos, busca fortalecer e ampliar a organização, mobilização e formação sindical das mulheres trabalhadoras; apresentar proposições, de desenvolvimento sustentável a partir de uma perspectiva das mulheres; denunciar e protestar contra todas as formas de violência, exploração e discriminação, e avançar na construção da igualdade para as mulheres. O documento que será entregue aos poderes da república busca reafirmar o protagonismo das mulheres, a contribuição econômica, política e social das mulheres do campo, da floresta e na construção de um novo processo de desenvolvimento rural e urbano voltado para a sustentabilidade da vida humana e do meio ambiente; busca ainda contribuir para a democratização das relações sociais nos demais espaços políticos, visando, assim, com a superação das desigualdades de gênero e étnico-raciais; Protestar contra as causas estruturantes da insegurança alimentar e nutricional que precisam ser enfrentados para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar, atualizar e qualificar a pauta de negociações, propondo e negociando políticas para as mulheres considerando as suas especificidades. Lutar pelo aperfeiçoamento e consolidação das políticas públicas voltadas às mulheres desde as esferas municipais, estaduais e federal, contribuindo para que elas incidam no cotidiano das mulheres.